A diferença entre João Campos e Raquel Lyra diminui em nova pesquisa eleitoral para 2026.
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| Governadora Raquel Lyra (PSD), e o prefeito do Recife João Campos (PSB). Foto: Ricardo Stuckert |
A mais recente rodada de pesquisa eleitoral em Pernambuco, realizada pela Conecta Pesquisas em parceria com o Instituto OPINDATA, entre os dias 1º e 5 de dezembro de 2025, revelou um novo cenário para a disputa pelo Governo do Estado em 2026. Com 10 mil entrevistas online, o estudo, divulgado com exclusividade pelo jornalista Jamildo, mostra que a distância entre João Campos e Raquel Lyra diminuiu em relação aos levantamentos anteriores, indicando uma disputa cada vez mais acirrada.
No cenário estimulado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), aparece com 45% das intenções de voto, enquanto a governadora Raquel Lyra (PSD) registra 38%. A diferença de 7 pontos percentuais, embora ainda favorável ao prefeito, representa uma redução em comparação a pesquisas anteriores que mostravam vantagem mais confortável de Campos. A margem de erro é de 0,98 ponto percentual, reforçando que a disputa permanece competitiva.
De acordo com a análise técnica da pesquisa, a forte concentração de intenções de voto nos dois principais candidatos indica que a eleição dificilmente será decidida no primeiro turno. A aproximação entre ambos reforça a possibilidade de um confronto direto, cenário que vem ganhando força à medida que a campanha se aproxima. A pequena distância entre João e Raquel também evidencia a consolidação de uma polarização no estado, com o eleitorado dividido entre duas figuras de forte presença política.
Redução da diferença é ainda mais evidente no segundo turno
A pesquisa também avaliou um cenário hipotético de segundo turno. Nele, a diferença diminui ainda mais: João Campos aparece com 46%, enquanto Raquel Lyra atinge 43%. Os 3 pontos percentuais que separam os candidatos estão dentro da margem de erro, configurando um empate técnico.
Este resultado demonstra que a governadora vem se aproximando do prefeito, sinalizando que a disputa tende a ser uma das mais equilibradas das últimas eleições estaduais. A redução da diferença no segundo turno acende um alerta para ambas as campanhas, que agora terão que investir ainda mais em estratégias de comunicação, mobilização territorial e disputa pela narrativa pública.
Especialistas apontam que essa aproximação pode indicar um crescimento da rejeição cruzada, uma maior sensibilidade do eleitorado ao desempenho administrativo de ambos e uma possível migração de votos de indecisos e de eleitores que antes estavam distantes da disputa.
Disputa aberta e impacto direto na estratégia das campanhas
A diminuição da diferença entre João Campos e Raquel Lyra provoca efeitos imediatos no ambiente político. Para Campos, que já liderou cenários com margem mais ampla, o resultado representa a necessidade de intensificar sua presença no interior, tradicionalmente mais favorável ao grupo de Raquel Lyra. Já para a governadora, os números demonstram capacidade de crescimento e competitividade, fortalecendo alianças estratégicas e sua posição dentro do PSD.
A pesquisa reforça que a eleição de 2026 deve ser marcada por forte mobilização dos eleitores, com ambos os candidatos buscando conquistar indecisos e assegurar fidelidade de suas bases. Nesse contexto, eventos políticos, debates, posicionamentos públicos e políticas implementadas nos próximos meses podem influenciar diretamente o ritmo da disputa.
Conclusão: disputa cada vez mais acirrada e imprevisível
Com a redução da diferença no primeiro e, sobretudo, no segundo turno, a pesquisa eleitoral em Pernambuco revela um cenário de crescente equilíbrio entre João Campos e Raquel Lyra. Embora o prefeito do Recife mantenha a liderança, a governadora demonstra potencial de crescimento e competitividade suficiente para manter a eleição completamente aberta.
A proximidade entre os candidatos e a margem de erro reduzida tornam a disputa imprevisível e sujeita a oscilações ao longo da pré-campanha e da campanha oficial. O resultado reforça que qualquer movimento político poderá desempenhar papel decisivo no desfecho das eleições de 2026, levando Pernambuco a uma das disputas mais intensas dos últimos anos.

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