Maria Arraes confirma à coluna de Elielson Lima, na CBN Recife, que não disputará reeleição e pretende concorrer à Alepe em 2026.
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| Deputada federal Maria Arraes opta por disputar vaga na Alepe em 2026. Foto: Rafinha Soares |
A deputada federal Maria Arraes (SD) decidiu não disputar a reeleição à Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. A informação foi revelada na coluna política do jornalista Elielson Lima, na CBN Recife, e confirmada pela própria parlamentar ao colunista.
De acordo com a publicação, a decisão foi comunicada durante um encontro que reuniu familiares e aliados políticos. Na ocasião, Maria Arraes também bateu o martelo sobre seu próximo passo eleitoral: a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Mudança de rota eleitoral
Eleita deputada federal, Maria Arraes vinha sendo apontada como nome natural à reeleição. No entanto, segundo a coluna de Elielson Lima, a parlamentar optou por uma reavaliação estratégica de sua trajetória política, levando em consideração o cenário eleitoral de 2026 e a reorganização interna do grupo político ao qual pertence.
A possível candidatura à Alepe representa uma mudança significativa e ainda dependerá das definições partidárias. Nos bastidores, a expectativa é de que Maria Arraes dispute o cargo pelo PSB, legenda que concentra importantes lideranças no estado.
Reflexos no projeto de Marília Arraes
O movimento anunciado por Maria Arraes repercute diretamente no projeto político de Marília Arraes. Com a saída da irmã da disputa pela Câmara Federal, Marília passa a ter maior liberdade para estruturar sua estratégia eleitoral, especialmente no que se refere a uma possível candidatura ao Senado Federal.
Conforme análise apresentada na coluna da CBN Recife, a ausência de uma candidatura familiar à Câmara permite que Marília apoie outros nomes à deputação federal sem as limitações impostas por uma disputa interna. Além disso, caso o projeto majoritário não avance, ela mantém a possibilidade de disputar novamente um mandato federal.
Articulação política e papel de João Campos
Ainda segundo os bastidores revelados por Elielson Lima, a reorganização do grupo passou por articulações conduzidas pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB). O gestor tem atuado na consolidação das bases políticas do partido com foco nas eleições de 2026, buscando fortalecer tanto as chapas proporcionais quanto os projetos majoritários.
A eventual entrada de Maria Arraes na disputa pela Alepe pelo PSB reforçaria a presença do partido no Legislativo estadual e ampliaria sua capacidade de articulação política.
Candidatura de André Cacau é descartada
A coluna também abordou rumores que circularam nos bastidores sobre uma possível candidatura do médico André Cacau, esposo de Marília Arraes, à Câmara dos Deputados. A informação foi desmentida pela própria Marília Arraes ao colunista Elielson Lima.
O esclarecimento foi interpretado por analistas políticos como um movimento de contenção estratégica, evitando a pulverização de candidaturas dentro do mesmo grupo familiar.
Avaliação estratégica do grupo
Especialistas avaliam que, caso a candidatura de André Cacau fosse confirmada, poderia representar um risco estratégico. Experiências anteriores demonstram que o lançamento simultâneo de candidaturas para diferentes cargos — estadual, federal e majoritário — pode fragilizar alianças e comprometer resultados eleitorais.
Nesse contexto, o desmentido fortalece o momento político de Marília Arraes, que mantém o foco em um projeto mais enxuto e estrategicamente alinhado.
Cenário político em construção
Apesar do anúncio, o quadro eleitoral de 2026 ainda está em formação. A candidatura de Maria Arraes à Alepe, bem como sua eventual filiação partidária, dependerá dos prazos legais e das negociações políticas que devem se intensificar ao longo de 2025.
Conforme revelado pela coluna política, Maria Arraes decidiu não disputar a reeleição à Câmara dos Deputados e planeja concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A decisão reorganiza o grupo político da família Arraes, amplia as alternativas eleitorais de Marília Arraes e sinaliza uma estratégia mais cautelosa e coordenada para as eleições de 2026.
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