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Planejamento financeiro ajuda famílias a equilibrar gastos no fim de ano

Especialistas orientam consumidores a controlar despesas e evitar endividamento nas festas de fim de ano.

Finaças Pessoais
Especialistas alertam para o risco de endividamento nas comemorações.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Com a aproximação das festas de fim de ano, o movimento no comércio aumenta e os gastos das famílias tendem a subir. Presentes, viagens e celebrações elevam o consumo, mas também exigem atenção redobrada com o orçamento. Especialistas em finanças pessoais alertam que um bom planejamento financeiro é essencial para evitar dívidas e começar o próximo ano com tranquilidade.

Consumo cresce, mas exige controle

De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as vendas de fim de ano devem crescer cerca de 5% em 2025, impulsionadas pela liberação do 13º salário e pela recuperação gradual da economia. No entanto, o mesmo levantamento aponta que sete em cada dez brasileiros pretendem usar o dinheiro extra para quitar dívidas ou pagar contas atrasadas.

O economista recifense André Vasconcelos explica que a empolgação típica das festas pode comprometer o equilíbrio financeiro. “O ideal é definir um limite de gastos antes de sair às compras, priorizando despesas essenciais e evitando o uso excessivo do cartão de crédito”, recomenda.

Dicas para um fim de ano financeiramente saudável

Os especialistas orientam que o primeiro passo é listar todas as despesas previstas — como presentes, ceia, viagens e confraternizações — e comparar com a renda disponível. Assim, é possível identificar o que pode ser cortado ou reduzido.

Outra recomendação é antecipar compras, aproveitando promoções da Black Friday e evitando o aumento de preços típico de dezembro. “Comprar com antecedência e à vista garante melhores descontos e evita juros”, explica a consultora financeira Juliana Lins.

Para quem recebe o 13º salário, a orientação é dividir o valor: uma parte para quitar dívidas, outra para poupar e o restante para despesas sazonais. Essa prática ajuda a manter o equilíbrio entre consumo e segurança financeira.

Educação financeira é investimento para o futuro

Programas de educação financeira têm se mostrado fundamentais para o controle do orçamento familiar. Escolas e empresas de Pernambuco vêm incluindo o tema em projetos pedagógicos e treinamentos corporativos, estimulando o uso consciente do dinheiro.

Segundo a economista Carla Souza, “a falta de informação financeira ainda é um dos principais fatores de endividamento no Brasil. Aprender a planejar e investir deve ser uma prioridade para todos os públicos, especialmente em períodos de alto consumo”.

Equilíbrio é a chave para um início de ano tranquilo

Com disciplina e planejamento, é possível aproveitar o fim de ano sem comprometer o orçamento. Evitar compras por impulso, controlar o uso do cartão e manter uma reserva financeira são atitudes que ajudam a começar 2026 com as contas em dia e menos preocupações.

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